Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Mais filtros










Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(4): 323-328, Apr. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1280047

RESUMO

Abstract Complete hydatidiform mole (CHM) is a rare type of pregnancy, in which 15 to 20% of the cases may develop into gestational trophoblastic neoplasia (GTN). The diagnostic of GTN must be done as early as possible through weekly surveillance of serum hCG after uterine evacuation.We report the case of 23-year-old primigravida, with CHM but without surveillance of hCG after uterine evacuation. Two months later, the patient presented to the emergency with vaginal bleeding and was referred to the Centro de Doenças Trofoblásticas do Hospital São Paulo. She was diagnosed with high risk GTN stage/score III:7 as per The International Federation of Gynecology and Obstetrics/World Health Organization (FIGO/WHO). The sonographic examination revealed enlarged uterus with a heterogeneous mass constituted of multiple large vessels invading and causing disarrangement of the myometrium. The patient evolved with progressive worsening of vaginal bleeding after chemotherapy with etoposide, methotrexate, actinomycin D, cyclophosphamide and vincristine (EMA-CO) regimen. She underwent blood transfusion and embolization of uterine arteries due to severe vaginal hemorrhage episodes, with complete control of bleeding. The hCG reached a negative value after the third cycle, and there was a complete regression of the anomalous vascularization of the uterus as well as full recovery of the uterine anatomy. The treatment in a reference center was essential for the appropriate management, especially regarding the uterine arteries embolization trough percutaneous femoral


Resumo Mola hidatiforme completa (MHC) é um tipo raro de gravidez, na qual 15 a 20% dos casos podem desenvolver neoplasia trofoblástica gestacional (NTG). O diagnóstico de NTG deve ser feito o mais cedo possível, pelo monitoramento semanal do hCG sérico após esvaziamento uterino. Relatamos o caso de uma paciente primigesta, de 23 anos de idade, com MHC, sem vigilância de hCG após esvaziamento uterino. Dois meses depois, a paciente compareceu na emergência com sangramento vaginal, sendo encaminhada ao Centro de Doenças Trofoblásticas do Hospital São Paulo, onde foi diagnosticada com NTG de alto risco, estádio e score de risco III:7 de acordo com a The International Federation of Gynecology and Obstetrics/Organização Mundial de Saúde (FIGO/OMS). O exame ultrassonográfico revelou útero aumentado com uma massa heterogênea constituída pormúltiplos vasos volumosos invadindo e desestruturando o miométrio. A paciente evoluiu com piora progressiva do sangramento vaginal após quimioterapia com o regime etoposide, methotrexate, actinomycin D, cyclophosphamide and vincristine (EMA-CO). Ela foi submetida a transfusão de sangue e embolização das artérias uterinas devido aos episódios graves de hemorragia vaginal, com completo controle do sangramento. O hCG atingiu valor negativo após o terceiro ciclo, havendo regressão completa da vascularização uterina anômala, assim como recuperação da anatomia uterina. O tratamento em um centro de referência permitiu o manejo adequado, principalmente no que se refere à embolização das artérias uterinas através da punção percutânea da artéria femoral, que foi crucial para evitar a histerectomia, permitindo a cura da NTG e a manutenção da vida reprodutiva.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto Jovem , Malformações Arteriovenosas/complicações , Hemorragia Uterina/terapia , Protocolos de Quimioterapia Combinada Antineoplásica/uso terapêutico , Doença Trofoblástica Gestacional/complicações , Doença Trofoblástica Gestacional/tratamento farmacológico , Embolização Terapêutica , Hemorragia Uterina/etiologia , Hemorragia Uterina/diagnóstico por imagem , Vincristina/uso terapêutico , Metotrexato/uso terapêutico , Ultrassonografia Pré-Natal , Gravidez de Alto Risco , Ciclofosfamida/uso terapêutico , Dactinomicina/uso terapêutico , Doença Trofoblástica Gestacional/diagnóstico por imagem , Etoposídeo/uso terapêutico , Artéria Uterina
2.
Femina ; 47(3): 175-180, 31 mar. 2019. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1046507

RESUMO

A hemorragia pós-parto é uma emergência obstétrica que acomete grande parcela de puérperas e leva à extensa quantidade de óbitos por ano. Entre as suas principais causas estão a atonia uterina e o acretismo placentário. Atualmente, as técnicas mais utilizadas para a resolução do sangramento se apresentam por muitas vezes ineficazes e/ou levam à infertilidade feminina. O presente estudo trata-se de uma revisão da literatura em modelo PRISMA, no qual foram selecionados 35 artigos dos últimos 12 anos, nas bases de dados do UpToDate, SciELO, PubMed, Plos ONE, Lilacs e Datasus, no qual serão apresentadas evidências de que, nas mãos de um profissional treinado, a embolização de artéria uterina se mostra como uma excelente alternativa no tratamento da hemorragia obstétrica, apresentando-se como terapêutica minimamente invasiva, com altas taxas de sucesso, baixo número de complicações e que preserva a função reprodutiva da mulher.(AU)


The post-partum hemorrhage is an obstetric emergency that affects a big percentage of women who have recently given birth and leads to a big amount of deaths per year. Its main causes are uterine atony and placentary accretism. Currently the main techniques for its resolution are the utilization of uterotonics and aggressive surgical approaches to the pelvic structure, which are commonly inefficient or bring long term injuries to the fertility. This study is a literature review structure on PRISMA model, where was selected 35 articles of the last 12 years, in these databases: UpToDate, SciELO, PubMed, Plos ONE, Lilacs and Datasus, in which will be presented evidences of, in expert professional hands, uterine artery embolization being an excellent alternative in the treatment of obstetric hemorrhage, presenting itself a minimally invasive technique, with high rates of success, low numbers of complications and the capacity of preserving the patient reproductive system.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Embolização da Artéria Uterina/métodos , Hemorragia Pós-Parto/cirurgia , Hemorragia Pós-Parto/mortalidade , Mortalidade Materna , Bases de Dados Bibliográficas , Emergências , Histerectomia , Complicações do Trabalho de Parto/cirurgia
3.
Rev. Col. Bras. Cir ; 40(5): 386-391, set.-out. 2013. ilus, graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-698075

RESUMO

OBJETIVO: avaliar a utilização de uma nova partícula de polivinil álcool e polivinil acetato (PVA-PVAc) esférica, para embolização das artérias uterinas, em pacientes portadoras de mioma, com indicação cirúrgica. MÉTODOS: doze pacientes foram submetidas à embolização de miomas uterinos com partículas de PVA-PVAc. Três a nove meses depois, realizou-se uma laparotomia com miomectomia. Analisaram-se os seguintes parâmetros: volume do útero e do maior mioma; concentrações do hormônio folículo estimulante e de hemoglobina; sangramento menstrual (número de dias e de absorventes utilizados), sinais e sintomas antes do tratamento, após a embolização e após a miomectomia. RESULTADOS: a média de idade foi 37 anos e a média do volume uterino, previamente ao tratamento, de 939,3cc. Três anos após a embolização, observou-se diminuição do volume uterino (p=0,0005). Houve melhora na concentração de hemoglobina (p= 0,0004), com elevação após a embolização, sem variação subsequente à miomectomia. Não ocorreu variação significante do hormônio folículo estimulante, (p=0,17). Não foi constatado nenhum caso de falência ovariana, mas uma das pacientes apresentou atrofia de endométrio. Duas pacientes engravidaram, com bons indicadores obstétricos. Quanto aos sinais e sintomas, houve melhora após a embolização, que se manteve após a miomectomia. CONCLUSÃO: a embolização arterial com partículas de PVA-PVAc esférico mostrou-se promissora no preparo para uma intervenção cirúrgica com retirada dos miomas, pois, associou-se à redução do volume uterino, à diminuição do sangramento operatório e tornou possível a utilização de incisões menores, aumentando a chance de preservação do útero.


OBJECTIVE: To evaluate the use of a new spherical particle of polyvinyl alcohol and polyvinyl acetate (PVA-PVAc) for uterine artery embolization in patients with myoma with surgical indication. METHODS: twelve patients underwent uterine myoma embolization with PVA-PVAc particles. Three to nine months later, they were submitted to laparotomy with myomectomy. We analyzed the following parameters: volume of the uterus and of the bigger myoma; concentrations of follicle stimulating hormone and hemoglobin; menstrual bleeding (number of days and used absorbents), signs and symptoms before treatment, after embolization and after myomectomy. RESULTS: The mean age was 37 years and mean uterine volume prior to treatment, 939.3 cc. Three years after embolization, there was reduction in uterine volume (p = 0.0005), increase in hemoglobin concentration after embolization (p = 0.0004), without variation after the myomectomy. There was no significant variation of the follicle stimulating hormone (p = 0.17). There was no case of ovarian failure, but one of the patients had endometrial atrophy. Two patients became pregnant, with good obstetric indicators. Signs and symptoms improved after embolization, and remained after myomectomy. CONCLUSION: Arterial embolization with spherical PVA-PVAc particles is promising in the preparation for myoma surgery, since it was associated with a reduction in uterine volume, decrease in intraoperative bleeding and made possible the use of smaller incisions, increasing the chance of preserving the uterus.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Adulto Jovem , Leiomioma/terapia , Álcool de Polivinil , Polivinil , Embolização da Artéria Uterina , Neoplasias Uterinas/terapia , Cuidados Pré-Operatórios
4.
RBM rev. bras. med ; 69(5/6)maio-jun. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-661204

RESUMO

Justificativa e objetivos: A embolização da artéria uterina é um procedimento que pode causar dor intensa. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da analgesia por via peridural em infusão ou bolo, associada a dipirona e cetoprofeno no tratamento da dor após embolização da artéria uterina. Método: Foram investigadas 26 pacientes ASA-I ou II submetidas a anestesia peridural. Após embolização as pacientes do G-1 receberam por via peridural, bolo de 5 ml de solução (bupivacaína 0,1% e fentanila 10 mg.mL-1) a cada 4 horas, e as do G-2 infusão de 2,5 mL.h-1 de solução (bupivacaína 0,1% e fentanila 5 mg.mL-1) por meio de bomba de infusão. Todas receberam cetoprofeno (100 mg/8 h IV), dipirona (1 g/4 horas IV) e dose complementar de solução analgésica peridural (bupivacaína a 0,1% e fentanila 10 mcg/mL) até 2 vezes/4 horas; havendo necessidade recebiam tramadol (100 mg) por via venosa. Durante 36 horas foram avaliados intensidade da dor através de escala analógica visual, quantidade de analgésico complementar e efeitos colaterais. Resultados: Foram excluídas duas pacientes, uma de cada grupo, por perda de cateter. As médias da intensidade da dor pela escala analógica visual foram nos momentos M4, M6, M8, M16, M20, M24, M28, M32 e M36, foram semelhantes com diferença em M10 e M12. Não houve diferença no número de complementações por via peridural e com tramadol. Ocorreram náusea, vômito, prurido e dificuldade para urinar. Conclusões: A eficácia de bolo ou infusão de solução (bupivacaína associada a fentanila) por via peridural, associada a dipirona e cetoprofeno por via venosa, foi semelhante para analgesia após embolização de artéria uterina para mioma.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...